quarta-feira, 17 de abril de 2013

Como Chefes Incompetentes Destroem Profissionais Talentosos

Costumo dizer : "Hoje em dia na maioria das empresas existem 3 tipos de pessoas:  Você, as que estão acima de você e as que estão abaixo de você.
As que estão acima precisam te derrubar para que você não assuma o lugar delas. As que estão abaixo precisam te derrubar para que possam assumir o seu lugar."

Isto é triste mas é real.  Se você não vê esta situação hoje ou nunca viu... sinta-se um privilegiado. Um caso raro!

Encontrei esta postagem no site TI Especialistas (fonte).  O texto mostra esta triste realidade sobre a competição no mercado de trabalho.

"Toda mudança na vida de uma pessoa provoca stress, a mudança de chefia na vida de um profissional provoca um stress que em alguns casos o leva a beira da loucura.

Diferentes da época dos nossos Pais onde as mudanças organizacionais aconteciam com promoções advindas por aposentadoria ou raramente por mudança de emprego, e o stress era pontual e na maioria das vezes inexistente, todos sabiam quem assumiria a posição de chefia; atualmente o mercado é assustadoramente dinâmico, as mudanças organizacionais ocorrem todos os dias, o que antigamente era  exceção, hoje viver em estado de stress é uma regra.

A maioria dos profissionais buscam a todo momento uma maneira de diminuir e até eliminar o estado constante de stress, normalmente ter como chefe imediato um velho amigo ou pessoas que já se tem afinidade é um bom caminho.

Pergunte para os mais velhos, qual foi o momento profissional onde eles mais performaram, em que momento da carreira a satisfação era maior, onde o prazer de trabalhar era pleno, as respostas não estarão ligadas a dinheiro,  e sim a respaldo, parceria, cumplicidade e tranquilidade.

Existem diversas maneiras de medir o desempenho de um profissional , você conhece algum que consegue avaliar o porque o profissional de um momento para o outro deixou de ser um high skill e passa a ser um problema?

Infelizmente a maioria dos RHs ainda não possuem ferramentas ou processo que apurem e identifiquem os porquês destas mudanças, é uma pena, na maioria das vezes estão mais preocupados com punições e premiações do que com o futuro dos profissionais.

O que é difícil de identificar para alguns é simples para outros, os gestores mais experientes e preocupados com o desenvolvimento dos profissionais conseguem diagnosticar estas mudanças repentinas de performance com facilidade, ou são problemas pessoais ou mudança de chefia direta.

Nos casos de problemas pessoais a maioria das empresam precisam aprender que é mais barato e lucrativo amparar um profissional em um momento difícil da sua vida do que simplesmente troca-lo.

E quando o problema esta ligado a mudança de chefia imediata, o que fazer e o pior como identificar?

Como dissemos no inicio deste artigo hoje o convívio com o stress faz parte do dia a dia de todos os profissionais, e isso não é um privilégio para quem esta na base da pirâmide, o aumento do stress é diretamente proporcional com a subida no organograma; se antigamente o stress era quase inexistentes porque todos sabiam quem assumiria a chefia, o postulante a chefe era preparado durante anos para o posto, e para ele também o stress era pequeno até porque pouco mudaria na sua vida.

O medo de assumir uma área é tão grande que os profissionais chegam normalmente com dois pensamentos: esta tudo errado, preciso mudar tudo ou se eu não me impor vão puxar o meu tapete.

Como a maioria dos executivos estão absolutamente focados em resultados pelo resultado e vale mais o numero do mês do que o futuro da empresa, poucos vão pensar no bem estar de uma área ou de pessoas o que importa é o numero.

Mediante a este cenário o novo chefe não tem muita alternativa e chega fazendo estragos, quer identificar quem era ligado a antiga chefia, mudar por mudar, buscar economia em cada grampo, tudo sem muito planejamento e sem muito sentido, afinal a cobrança sobre ele é gigantesca e ele tem que apresentar os números gerados com a mudança.

Os estragos são enormes em busca de aumento de lucratividade ou de faturamento, a pressão é tão grande que hoje em dia é muito comum encontrar profissionais tomando calmantes fortíssimos, afastados por depressão e destruídos profissionalmente .

Infelizmente o resultado desta situação raramente é o esperado, o aumento da margem raramente acontece e o faturamento acaba se perdendo.

Obviamente não temos como mudar de uma hora para a outra este cenário, afinal ele vem piorando a cada dia, mas podemos contribuir para o inicio de uma mudança.

Olhe desde o inicio da sua carreira o que você gosta e o que não gosta nos inúmeros chefes que terá e o dia que for chefe tenha a responsabilidade de repetir o bom e eliminar o ruim.

Mandar é a parte mais fácil do cargo o importante é aprender a liderar, muito pouco ou quase nada das cobranças muitas vezes impensadas da diretoria deve ser passado para o time diariamente, acredite no dia seguinte tudo que era terror hoje nem será lembrado amanha.

Se não gostamos para nós não podemos repetir para os outros, mudar o ambiente de trabalho como a própria vida é uma ação continua e planejada, comece hoje a melhorar seu amanhã."

Até a próxima!

2 comentários:

  1. Na minha opinião, sempre que um ambiente for estressante ao extremo, é provável que tenha muita coisa errada em termo de planejamento, que reflete bem a frase da matéria "no dia seguinte tudo que era terror hoje nem será lembrado amanha".
    Planejamento e cortes tem que ser constantes sempre. Quando tudo é urgente, nada é urgente e geralmente, quando vc entrega, está cheio de erros, precisa ser revisado e acaba deixando de ser útil.

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